Agosto Lilás – Conscientização e combate à violência contra a mulher

No mês de agosto, o Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) promove a campanha Agosto Lilás, dedicada à conscientização e ao combate à violência contra a mulher.
Como parte da ação, foi criado um painel interativo, nas bibliotecas de Rio Tinto e Mamanguape, com mensagens de empoderamento e valorização para as alunas, fortalecendo a autoestima e o protagonismo feminino, bem como mensagens de reflexão e conscientização para os alunos, com caráter educativo e preventivo.

Essa iniciativa reforça o compromisso da universidade com a comunidade acadêmica e com a sociedade em geral, ao promover o respeito, a igualdade e a construção de um ambiente seguro, acolhedor e livre de qualquer forma de violência. Como instituição pública, a universidade tem responsabilidade ética e coletiva, o que implica, entre outras ações, estar atenta a sinais de vulnerabilidade e divulgar os canais de apoio e denúncia disponíveis à comunidade acadêmica e à população.
A violência contra a mulher não se restringe à agressão física. Ela também pode ser:
• Psicológica: por meio de humilhações, intimidações ou controle;
• Sexual: como assédio ou coerção;
• Patrimonial: por meio de restrição ao acesso a bens ou recursos;
• Institucional: quando há barreiras estruturais que dificultam o acesso à justiça e aos direitos.
Muitas vezes “invisíveis”, tais violências podem causar danos profundos e duradouros. Por isso, é fundamental escutar com empatia, validar o que a mulher está vivendo e garantir sigilo e autonomia. Assim, é essencial orientar para o uso de redes de apoio, como:
• Ligue 180: serviço de atendimento gratuito 24h do Ministério da Mulher, que orienta e encaminha denúncias;
• Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), Centros de Referência, Casas da Mulher Brasileira, entre outros órgãos da Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência.
O Agosto Lilás nos lembra que a educação é a base para desconstruir culturas de machismo e desigualdade. Não basta apenas legislação; é indispensável ampliar práticas educativas, debates e ações de prevenção, para que o respeito à dignidade feminina se torne alicerce em todos os espaços.
Imagens e Texto: Ascom
